Você precisa conhecer: Neo!ogismo


Olá pessoal, tudo bem? Espero que sim!


Quem não gosta de blog com textos lindos e inspiradores? Eu amo e prefiro eles a blogs de moda e afins, mas isso porque eu (assim como todo mundo) sou sentimental demais e amo me perder nas linhas de textos amorzinhos e que dizem tudo que eu sinto.


Neologismo foi criado pelo Matheus Rocha, um baiano lindo que 23 anos. Criado a mais ou menos dois anos, o blog trás aqueles textos lindos que a gente fica perdido lendo, sem ver as horas. Aqueles textos que você lê e pensa: ''Nossa, é isso mesmo que eu estou sentindo!''. Aqueles textos que você tem vontade de compartilhar (e compartilha) no Facebook. Textos que fazem você lembrar de alguém e até dedicar os mesmos para os amores correspondidos.



 



Antes o Matheus escrevia em outras plataformas, como o Tumblr, que todos nós conhecemos e também temos um cantinho por lá. Mas assim como nós, Matheus também sentiu necessidade de ter um cantinho só dele. Vou deixar para vocês um dos meus textos favoritos e logo abaixo o link do blog para vocês visitarem. Espero que gostem da dica de hoje! <2


EU NÃO CONSIGO ME ENVOLVER


Matheus Rocha



Pra começo de conversa, pra variar, pra passar o tempo, andei passeando por dentro de mim. Descobri coisas incríveis e curiosas sobre a pessoa que vos fala. Entendi boa parte das minhas frustrações por tudo que insiste em não vingar. Em ir pra frente. Caminhar. Como chamam por aí – dar certo.


Eu não consigo me envolver. Ta aí uma grande constatação. É de mim. É parte constituinte da minha pele, do meu sistema imunológico, da minha essência. Ou melhor, tudo que não deu, não foi, é, em partes, culpa minha. E não, não arregale os olhos achando que essa é uma das falas clichês que todo mundo usa como desculpa esfarrapada ou uma das etapas de negação estudadas pela psicologia.


Carrego o fardo das minhas frustrações e sei reconhecer meus erros. Sou humano e não brinco de parecer robô. Quando eu te digo que sou o grande vilão da minha própria história, do meu conto de fadas, só quero dizer que o meu envolvimento foi pequeno diante da minha vontade. Eu me saboto. Eu me atrapalho. Eu crio barreiras, obstáculos invisíveis, mas inacreditavelmente intransponíveis.



Entenda “se envolver” no sentido de se manter interessado, interessante. Entenda “se envolver” no sentido de dedicar tempo a regar a semente. Eu sempre espero que ela cresça como eu quero, sem precisar podar. Sem precisar checar se a terra tá molhada, se ela precisa de um pouco mais de sol, talvez menos ou um ar limpinho na varanda de casa. Eu só espero. Só fico naquela de – vai cair do céu.


Sorry – eu não consigo me envolver. Ta aí uma grande constatação. É de mim. É parte constituinte da minha pele, do meu sistema imunológico, da minha essência, só me mover dentro da bolha da minha zona de conforto. Para conquistar coisas grandes, é preciso grandes esforços. Eu me movo pouco. Eu me estico quase nada. Eu vivo dizendo que vou me jogar, que preciso me jogar e, no fim das contas, vivo torcendo e esperando o paraquedas abrir. Um colchão de ar se inflar e aparar a queda.


Quando eu te digo que sou o grande vilão da minha própria história, do meu conto de fadas, quero dizer que só consigo me interessar por tudo aquilo que me dá a certeza de que vai dar certo. Que não vai me fazer sofrer. Que eu não vou precisar chorar, negociar, aceitar, superar.


Carrego o fardo das minhas frustrações e sei reconhecer meus erros. Sou humano e não brinco de parecer bobo. Preciso, sim, é de muita coragem para realizar meus sonhos. Para conquistar meus objetivos. Preciso inegavelmente de muita força para dar meu braço por torcido, para aceitar que o problema não está em não conseguir me envolver, mas sim, infelizmente, em ter medo de me render ao envolvimento. 



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